Nesta segunda-feira, 30 de julho, a Praça Tiradentes é palco da intervenção artística urbana FLOR. Após sua estreia em junho deste ano na cidade de Porto
Alegre (cidade natal da idealizadora do projeto, a bailarina Thais Petzhold) a
intervenção artística urbana Flor irá, de forma inédita, ocorrer em julho nas
ruas de:
Belo Horizonte: Dia 27 na Rua Aarão Reis, das 16h30 às 18h30 e dia 28 na
Rua Rio de Janeiro, (em frente ao Banco Itaú) das 10h30 à 13h
Ouro Preto: Dia 30 na Praça Tiradentes, das 13h às 16h e dia 31
no Largo do Coimbra, ao lado da Igreja São Francisco de Assis, das
13h às 16h
O Projeto Flor, agraciado pelo Prêmio Procultura de Estímulo
ao Circo, Dança e Teatro 2010, via FUNARTE e Ministério da Cultura, realizará
em espaços públicos de livre circulação de sete cidades brasileiras de quatro
estados (RS, MG, RJ e PE), intervenções artísticas urbanas com novas paisagens,
estéticas de movimento e sonoridades, agregando artistas. Dois novos artistas
de cada estado proporão interferências na obra mantendo sua essência e
concepção, acrescendo um diálogo estético de complementação.
A performance "Flor": através da dança
contemporânea e da música instrumental abre janelas poéticas no cotidiano
urbano das cidades. "FLOR" é uma obra que estava inserida no projeto
"Percurso Infinito", que foi apresentado em teatro, e circulou por
Porto Alegre e algumas cidades do interior do RS entre 2008 e 2009 através do
Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, conquistando também o Prêmio Açorianos 2009
(conferido pela Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre) nas categorias
Melhor Bailarina e Melhor Trilha Sonora em Dança.
Há anos realizando trabalhos cênicos na rua ou em locais
públicos, Thais Petzhold, bailarina e idealizadora deste projeto, defende que a
arte deve também estar inserida no cotidiano das cidades, sendo este cotidiano
também indispensável na transformação e desenvolvimento da mesma. Quebrar a
rotina das pessoas com intervenções poéticas é oferecer a chance de um momento
de reflexão, conhecimento e inspiração. É estabelecer um diálogo entre a arte e
o meio ambiente e deixar que a obra seja a resultante deste diálogo. É a arte
estar aberta a interferências para poder interferir. É desenvolver a capacidade
de percepção do momento presente e atuar com ele, compreendendo cada situação
como uma composição única. É oferecer ao público esta compreensão e
compartilhar a autoria da obra já que constrói junto o momento presente,
estabelecendo assim uma relação de cumplicidade entre artista e público,
ambiente e arte, dividindo a responsabilidade do acontecimento com todos os
fatores que o circundam.
O conjunto da convivência urbana é um mosaico em constante
metamorfose, um caleidoscópio em movimento, e quando a arte se insere neste
ambiente compõe junto às imagens que nele florescem, tornando-se parte
interdependente e necessária à composição do mesmo. Assim, após uma
interferência artística, as pessoas que presenciam o acontecimento (artistas e
público) guardam em sua memória percepções e sensações do mesmo deixando-se
habitar pela experiência, que passa a ser então referência, conhecimento.
Quando a dança contemporânea habita ambientes urbanos
públicos, principalmente em locais onde transitam pessoas com pouco acesso à
cultura é constante a mesma pergunta e o mesmo comentário: "Que dança é
esta?", "é diferente, é bonito, gostaria de ver mais." e o mesmo
acontece com a música instrumental. Então, levar para a rua estas artes é
contribuir também com a educação do povo além de provocar a emersão à poesia.
Concepção: Thais Petzhold (RS)
Performance:Thais Petzhold (bailarina RS) e Sérgio Penna
(ator convidado para as performances em MG)
Música ao vivo: Celau Moreyra (músico RS) e Marcelo Kraiser
(artista convidado para as performances em MG)
Contatos: Inês Hübner – Produção (51) 98600868 e
Thais Petzhold (51) 96567087
Fotos: André Chassot
OURO PRETO a capital da arte parabens a todos que trabalham com a cultura.
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