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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Galeria de Arte Nello Nuno apresenta exposição “Memória Impressa” em Ouro Preto



 
Em setembro, sete artistas utilizam a técnica de gravuras para apresentar suas lembranças na exposição “Memória Impressa”. A coletiva fica exposta entre os dias 6 e 29 de setembro, na Galeria de Arte Nello Nuno, em Ouro Preto, e a abertura acontece na quinta-feira (6), às 20h. A entrada é franca.


Ao todo, a exposição apresenta obras dos gravadores de São Paulo: Carmen Seiler, Cassiano Pereira Nunes, Cláudia Bhurkna, Iole Di Natale, Ivone Beltran, Nelson Maldonado e Silvia Ruiz. A curadoria fica por conta de Cahoni Chufalo. O ato de gravar significa entalhar, esculpir, marcar, perpetuar, reter na memória. A diversidade dessa mostra atesta um pouco as muitas possibilidades permitidas pela gravura. Longe de ser um suporte ultrapassado, é receptáculo ainda válido para receber das mãos do artista aquilo que ele absorve do mundo.


“Mais do que gravuras, ‘Memória Impressa’ expõe um pouco do que são e do que forma esses sete artistas. Agindo criativamente sobre a memória, cada um deles constrói uma nova presença no tempo, uma nova possibilidade de experiência. E se é certo que a arte aspira à eternidade, então o que vemos não são apenas memórias e impressões; são também pequenos antídotos ao esquecimento”, aponta Cahoni Chufalo.


A Galeria de Arte Nello Nuno – da Fundação de Arte de Ouro Preto | Faop – funciona segunda a sexta-feira, das 12h às 18h, e aos sábados, das 9h às 14h, na rua Alvarenga, 694, bairro Cabeças. A entrada é franca.

Últimos dias da coletiva de agosto

Até este sábado, 1 de setembro, o público pode conferir as séries de esculturas “As voltas que a tira dá” e “Território Antropomórfico”, dos artistas Regiane Espírito Santo e Maurílio de Costa Souza na Galeria de Arte Nello Nuno. A entrada é franca. 

Em seu trabalho, a ceramista Regiane Espírito Santo – que também é professora de cerâmica da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade da Faop – usa a natureza como metáfora para representar o processo evolutivo, da arte e do amadurecimento artístico e filosófico da artista. Já as esculturas de Maurílio Souza foram produzidas com diferentes tipos de madeira e formatos. Corpos e troncos se torcem e se fundem em novas formas.

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