Em setembro, sete
artistas utilizam a técnica de gravuras para apresentar suas lembranças na
exposição “Memória Impressa”. A coletiva fica exposta entre os dias 6 e 29 de
setembro, na Galeria de Arte Nello Nuno, em Ouro Preto, e a
abertura acontece na quinta-feira (6), às 20h. A entrada é franca.
Ao todo, a exposição
apresenta obras dos gravadores de São Paulo: Carmen Seiler, Cassiano Pereira
Nunes, Cláudia Bhurkna, Iole Di Natale, Ivone Beltran, Nelson Maldonado e
Silvia Ruiz. A curadoria fica por conta de Cahoni Chufalo. O ato de gravar
significa entalhar, esculpir, marcar, perpetuar, reter na memória. A
diversidade dessa mostra atesta um pouco as muitas possibilidades permitidas
pela gravura. Longe de ser um suporte ultrapassado, é receptáculo ainda válido
para receber das mãos do artista aquilo que ele absorve do mundo.
“Mais do que gravuras,
‘Memória Impressa’ expõe um pouco do que são e do que forma esses sete
artistas. Agindo criativamente sobre a memória, cada um deles constrói uma nova
presença no tempo, uma nova possibilidade de experiência. E se é certo que a
arte aspira à eternidade, então o que vemos não são apenas memórias e
impressões; são também pequenos antídotos ao esquecimento”, aponta Cahoni
Chufalo.
A Galeria de Arte
Nello Nuno – da Fundação de Arte de Ouro Preto | Faop – funciona segunda a
sexta-feira, das 12h às 18h, e aos sábados, das 9h às 14h, na rua Alvarenga,
694, bairro Cabeças. A entrada é franca.
Últimos dias da coletiva de agosto
Até este sábado, 1 de
setembro, o público pode conferir as séries de esculturas “As voltas que a tira
dá” e “Território Antropomórfico”, dos artistas Regiane Espírito Santo e
Maurílio de Costa Souza na Galeria de Arte Nello Nuno. A entrada é
franca.
Em seu trabalho, a
ceramista Regiane Espírito Santo – que também é professora de cerâmica da
Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade da Faop – usa a natureza como
metáfora para representar o processo evolutivo, da arte e do amadurecimento
artístico e filosófico da artista. Já as esculturas de Maurílio Souza foram
produzidas com diferentes tipos de madeira e formatos. Corpos e troncos se
torcem e se fundem em novas formas.
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