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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ouro Preto é palco de intervenção artística urbana nesta segunda-feira


Nesta segunda-feira, 30 de julho, a Praça Tiradentes é palco da intervenção artística urbana FLOR. Após sua estreia em junho deste ano na cidade de Porto Alegre (cidade natal da idealizadora do projeto, a bailarina Thais Petzhold) a intervenção artística urbana Flor irá, de forma inédita, ocorrer em julho nas ruas de:
Belo Horizonte: Dia 27 na Rua Aarão Reis, das 16h30 às 18h30 e dia 28 na Rua Rio de Janeiro, (em frente ao Banco Itaú) das 10h30 à 13h
Ouro Preto: Dia 30 na Praça Tiradentes, das 13h às 16h e dia 31 no Largo do Coimbra, ao lado da Igreja São Francisco de Assis, das 13h às 16h

O Projeto Flor, agraciado pelo Prêmio Procultura de Estímulo ao Circo, Dança e Teatro 2010, via FUNARTE e Ministério da Cultura, realizará em espaços públicos de livre circulação de sete cidades brasileiras de quatro estados (RS, MG, RJ e PE), intervenções artísticas urbanas com novas paisagens, estéticas de movimento e sonoridades, agregando artistas. Dois novos artistas de cada estado proporão interferências na obra mantendo sua essência e concepção, acrescendo um diálogo estético de complementação.

A performance "Flor": através da dança contemporânea e da música instrumental abre janelas poéticas no cotidiano urbano das cidades. "FLOR" é uma obra que estava inserida no projeto "Percurso Infinito", que foi apresentado em teatro, e circulou por Porto Alegre e algumas cidades do interior do RS entre 2008 e 2009 através do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, conquistando também o Prêmio Açorianos 2009 (conferido pela Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre) nas categorias Melhor Bailarina e Melhor Trilha Sonora em Dança.

Há anos realizando trabalhos cênicos na rua ou em locais públicos, Thais Petzhold, bailarina e idealizadora deste projeto, defende que a arte deve também estar inserida no cotidiano das cidades, sendo este cotidiano também indispensável na transformação e desenvolvimento da mesma. Quebrar a rotina das pessoas com intervenções poéticas é oferecer a chance de um momento de reflexão, conhecimento e inspiração. É estabelecer um diálogo entre a arte e o meio ambiente e deixar que a obra seja a resultante deste diálogo. É a arte estar aberta a interferências para poder interferir. É desenvolver a capacidade de percepção do momento presente e atuar com ele, compreendendo cada situação como uma composição única. É oferecer ao público esta compreensão e compartilhar a autoria da obra já que constrói junto o momento presente, estabelecendo assim uma relação de cumplicidade entre artista e público, ambiente e arte, dividindo a responsabilidade do acontecimento com todos os fatores que o circundam.

O conjunto da convivência urbana é um mosaico em constante metamorfose, um caleidoscópio em movimento, e quando a arte se insere neste ambiente compõe junto às imagens que nele florescem, tornando-se parte interdependente e necessária à composição do mesmo. Assim, após uma interferência artística, as pessoas que presenciam o acontecimento (artistas e público) guardam em sua memória percepções e sensações do mesmo deixando-se habitar pela experiência, que passa a ser então referência, conhecimento.

Quando a dança contemporânea habita ambientes urbanos públicos, principalmente em locais onde transitam pessoas com pouco acesso à cultura é constante a mesma pergunta e o mesmo comentário: "Que dança é esta?", "é diferente, é bonito, gostaria de ver mais." e o mesmo acontece com a música instrumental. Então, levar para a rua estas artes é contribuir também com a educação do povo além de provocar a emersão à poesia.

Concepção: Thais Petzhold (RS)
Performance:Thais Petzhold (bailarina RS) e Sérgio Penna (ator convidado para as performances em MG)
Música ao vivo: Celau Moreyra (músico RS) e Marcelo Kraiser (artista convidado para as performances em MG)
Contatos: Inês Hübner – Produção (51) 98600868 e Thais Petzhold (51) 96567087
Fotos: André Chassot

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